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A relação entre as fontes e a história oral marcou o debate da terceira mesa redonda do VI Encontro Regional Sul de História Oral – Narrativas, Fronteiras e Identidades, o qual ocorreu de 24 a 27 de maio na UFPel. Os professores convidados para falarem sobre o enfoque, na noite de 26 de maio, foram: Benito Schmidt, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), Marieta Ferreira da Fundação Getulio Vargas (FGV) e Marcos Montysuma, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Marieta explanou a respeito do uso das fontes orais e da preservação destas. Para ela, a riqueza de se trabalhar com a história oral está em se fazer algo instigante e também poder mergulhar em campos do conhecimento que não se consegue de outra forma. Por outro lado, Marieta alertou para a importância dos acervos para preservar as pesquisas já realizadas, bem como guardar todo o material para futuras consultas. Para Montysuma, a subjetividade da história oral, através de suas fontes, deve ser utilizada para que se faça uma prática de pesquisa militante, buscando com isso compreender quais são as inquietudes do presente, as quais movem as pessoas para a solução de seus problemas. Já Benito enfatizou que a metodologia da história oral visa criar novas fontes, dando ênfase especial ao caso das biografias.
Gisele A. Feraboli
Bolsista NDH
[07 de junho de 2011]
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